Ator de diversas novelas e séries, ganhou destaque com o personagem Lunga do filme “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça e Juliano Dorneles e premiado no Festival de Cannes. Seus últimos trabalhos foram as novelas “Pantanal” e “Garota do Momento”, na TV Globo e o longa ”Maniaco do Parque” da Amazon.
Tássia Dhur é atriz, roteirista e diretora maranhense, uma das grandes vozes da nova geração do audiovisual brasileiro. Intérprete de Luana em DNA do Crime (Netflix), série que alcançou o topo das mais assistidas na plataforma, Tássia também brilhou no cinema em “Anna”, de Heitor Dhalia, e foi premiada por suas atuações nos filmes “De Repente Drag” e “Diana” — este último escrito, dirigido e protagonizado por ela. Fundadora da Jaguatirica Filmes, investe em narrativas autorais e no imaginário fantástico. Com passagem pelos palcos e produções como “Feras”, “Serra das Almas” e “Aqueles Dias”, Tássia prepara seu primeiro longa como diretora e roteirista, reafirmando seu compromisso com as margens e a reinvenção do cinema brasileiro.
Um dos mais respeitados intérpretes do Brasil, o cineasta, produtor e escritor Cacá Diegues traduziu em filmes a identidade social, política e cultural do povo brasileiro. Alagoano que mora no Rio de Janeiro desde criança, e um dos fundadores do Cinema Novo, Diegues foi indicado três vezes à Palma de Ouro do Festival de Cannes, à qual concorreu com Bye bye Brasil (1980), Quilombo (1984) e Um trem para as estrelas (1987). Realizou 37 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Com filmes exibidos comercialmente em todos os continentes, participou das seleções oficiais dos mais importantes festivais internacionais de cinema, como Cannes (onde também foi membro do Júri, em 1981 e 2010), Veneza, Berlim, Toronto, Locarno, Montreal, San Sebastián e Nova York. Entre seus filmes premiados no exterior estão Orfeu, eleito melhor filme na Mostra de Cartagena, em 2000, e O maior amor do mundo, vencedor do Gran Prix des Amériques, em Montreal, em 2006. No Brasil, um de seus maiores fenômenos de bilheteria, Xica da Silva (1976), que anunciava a volta da alegria democrática, conquistou o troféu Candango de melhor filme e de melhor diretor no Festival de Brasília. Tieta do agreste(1996) e Deus é brasileiro (2002), adaptados de grandes obras da literatura nacional, também figuram entre os filmes de maior público. Em 1998 recebeu do governo francês o título de “Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres” e foi agraciado com a medalha da Ordem de Mérito Cultural, outorgada pelo governo do Brasil, em 2001. Cacá Diegues tem outros nove livros publicados e, desde 2010, escreve regularmente artigos para jornal O Globo.