Passado e presente tecem memórias de tradição. Entre histórias vividas e histórias contadas, Cajueiro, comunidade quilombola do município de Alcântara (MA), desapropriada de seu primeiro território em 1980 - devido a expansão do Centro de Lançamento de Alcântara - se reterritorializa cotidianamente através da transmissão do conhecimento educacional
Emerson Diniz, Cadu Marques & Pablo Monteiro
Pablo Monteiro
Pablo Monteiro
Bicho D'água Filmes
1 Coco Marajá do Quilombo do Cajueiro, 2 Rezadeiras da Festa de São Sebastião do Quilombo do Cajueiro.
Pablo Monteiro e Gabriel Portela
Atriz Coadjuvante: Ana Pereira e Veríssima Torres (dupla) Luiz Diniz Zildenir Torres, Maria José Araújo, Raimundo dos Remédios, Karla Patrícia
Bicho D'água Filmes
N/A
Eduardo Marques & Pablo Monteiro
Cadu Marques
Realizador audiovisual, roteirista, ator, pernalta, dramaturgo, poeta, fotógrafo e produtor. Graduando de licenciatura em teatro (UFMA), possui formação técnica em Processos Fotográficos (IFMA). Dirigiu e roteirizou os filmes OURO (2020), A NOSSA FESTA JÁ VAI COMEÇAR (2023), UM PÉ DE CAJU (Pablo Monteiro & Cadu Marques, 2024) e MARIÔ (Brena Maria & Cadu Marques, 2024). Produziu o curso Possibilidades para uma narrativa documental (2023), através do SESC-São Luís, resultando na feitura coletiva do filme JOÃO DE UMA TEM UM BOI (Pablo Monteiro & LAB+SLZ, 2024), selecionado para Mostra de Cinema de Tiradentes – MG (2024). Integrante da Cia Chão de Cozinha, BICHO D’ÁGUA FILMES e Coletivo O Circo Tá Na Rua. Em seus processos criativos, busca discutir
territorialidades, memórias, encantarias e afetividades.
Pablo Monteiro
Formado em História, com especialização em História Oral. Suas pesquisas e trabalhos documentais utilizam imagem e som para registrar práticas do universo afro-brasileiro, com destaque para religiosidade e festividades. Atua coletivamente na produtora Bicho d’Água Filmes, onde cria e intermedia conteúdos audiovisuais com abordagens periféricas, priorizando narrativas negras. É diretor dos filmes “Quem Passou Primeiro Foi São Benedito” (2017), “Princesa do Meu Lugar” (2020) e “João de Una Tem um Boi” (2024). Seus trabalhos fotográficos expressam a diversidade da cultura popular maranhense em um amplo inventário de suas práticas, sujeitos e rituais.