"Aṣọ Ẹbí" é um curta-metragem documental que explora como a identidade das nações do candomblé – Ketu, Jeje e Angola – se expressa por meio de suas vestimentas. Protagonizado por três sacerdotisas que também confeccionaram as roupas de suas comunidades, o filme revela como, em espaços simples, nascem tradições ricas em significado e beleza. Inspirado pelo conceito de MPATAPO – que simboliza o "nó" pacificação e reconciliação–, o documentário nos convida a refletir sobre a reconciliação e preservação dessas culturas.
Beatriz Morbach
Luana Andrade
Luana Andrade e Giulia Aguiar
Edivânia Câmara
Músicas de domínio público e gravações tradicionais do Candomblé, combinadas com trilha sonora original composta por registros instrumentais criados especialmente para o filme.
Luana Andrade é artista visual, fotógrafa e cineasta amazônida. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), seus trabalhos perpassam múltiplas linguagens como a ilustração, fotografia e cinema — com foco em filme etnográfico — atravessando saberes ancestrais e suas vivências enquanto mulher negra da Amazônia e de terreiro. Atua com captação e edição de vídeo, fotografia, direção de arte e montagem. Pesquisa e procura se instrumentalizar com os saberes-fazeres advindos de seu lugar de fala ancestral. Em 2024, dirigiu o documentário Aṣọ Ẹbí, exibido em mostras e festivais como Cine Líbero Luxardo, Festival MOTINS e Festival Elas nas Telas, onde ganhou o prêmio de Melhor Filme Amazônida. Participa ativamente de processos curatoriais e colabora em performances, filmes e exposições que dialogam com religiosidades afro-amazônicas e práticas de memória.