Biografia da Diretora Marília Hughes
Marília Hughes Guerreiro é graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA/PósCom. Sócia da empresa Coisa de Cinema, onde trabalha desde 2006 como diretora, produtora e editora. Desde 2007, Marília é produtora geral do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Ao lado de Cláudio Marques, produziu e dirigiu cinco curtas-metragens exibidos em cerca de 250 festivais e mostras especiais, além de conquistar 68 prêmios. São eles: “O Guarani” (2008), “Nego Fugido” (2009), “Carreto” (2010) (vencedor do prêmio de melhor filme e roteiro no 38º Festival de Cinema de Gramado e no Entretodos - Mostra de Direitos Humanos), Sala de Milagres (2011) e “Desterro” (2012). Depois da Chuva (2013), seu primeiro longa-metragem, co-dirigido com Cláudio Marques, foi
o vencedor de três categorias no 46o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: Melhor Ator (Pedro Maia, 16 anos, tornou-se o mais jovem a vencer essa categoria em toda a história do festival), melhor roteiro (Cláudio Marques) e melhor trilha sonora. Depois da Chuva teve estreia internacional no 43o Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, na Holanda. Além disso, foi selecionado para cerca de 25 festivais no Brasil e no exterior. Para o jornalista Sérgio Alpendre, da Folha de São Paulo, o mais importante veículo de comunicação do Brasil, “Depois da Chuva” foi o melhor longa brasileiro dos últimos dez anos. O longa entrou em circuito comercial em 2015 e, mesmo de cunho independente e autoral, levou mais de 16 mil espectadores às salas de exibição, o que significa um resultado melhor do que cerca de 90% dos filmes lançados naquele ano. “A Cidade do Futuro” (2016), também co-dirigido e produzido pela dupla, foi exibido em 48 festivais de cinema pelo mundo, tendo sido considerado o Melhor Longa Latino Americano no BAFICI (Argentina), um dos mais importantes festivais de cinema independente do mundo. Foi eleito Melhor Longa também no Olhar de Cinema/2016, entre outros prêmios conquistados. O filme teve seu lançamento internacional no mítico Festival de Havana (Cuba). No circuito comercial brasileiro, estreou em 28 cidades e fez 12 mil espectadores. Vale lembrar que o filme foi realizado com R$300 mil e contou exclusivamente com atores não-profissionais.
“Guerra de Algodão”, terceiro longa que Cláudio Marques e Marília Hughes dirigiram e produziram, teve sua carreira de festivais internacionais marcada por exibições no 54th Montreal World Film Festival, 24th Los Angeles Film Festival (EUA), 42 Montreal World Film Festival (Canadá), CineKid (Amsterdã Holanda), Stockholm Film Festival Junior (Suécia), 42º Atlanta Film Festival (EUA), Cine Las Américas (Austin, EUA) e Sydney Latino Film Festival (Austrália). O Filme esteve em competição, também, no 68th Mannhein Film Festival, o mais antigo evento dedicado ao cinema na Alemanha, que aconteceu em novembro de 2019. Guerra de Algodão foi lançado comercialmente no Brasil em 2020, tendo sido exibido em salas de cinema das cidades de Salvador (BA), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Manaus (AM), Goiânia (GO) e Aracaju (SE). O filme foi exibido também em cinemas drive-in, e no início de 2021 foi adquirido pela Netflix, fazendo parte do catálogo de um dos maiores serviços de streaming do mundo. O seu curta-metragem “A Vida Em Meus Punhos” (2022), documentário sobre a medalhista olímpica Adriana Araújo, esteve nos festivais Image+nation Queer Festival no Canadá e no FINDECOIN, Venezuela.Atualmente, Marília se dedica à distribuição do seu curta-metragem infantil “Buraco de Minhoca” e da produção executiva do longa-metragem “A Mensageira”.
Biografia do Diretor Cláudio Marques
Cláudio Marques foi editor e crítico do Jornal Coisa de Cinema durante oito anos (1995-2003). Colaborou para os jornais Tribuna da Bahia e A Tarde. Responsável pela
programação da Sala Walter da Silveira (2007-2009), idealizou e hoje é o principal coordenador do Cine Glauber Rocha e do Panorama Internacional Coisa de Cinema. “Depois da Chuva”, seu primeiro longa-metragem, estreou no 46 o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde recebeu prêmios de melhor ator, melhor roteiro e Trilha Sonora. A estreia internacional do longa foi no Festival de Cinema de Rotterdam, em 2014. Já “A Cidade do Futuro”, segundo longa-metragem de sua carreira, circulou por mais de 42 festivais no Brasil e no exterior, conquistando prêmios no Olhar de Cinema - Festival Internacional de Cinema de Curitiba, e no BAFICI - Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, neste último sendo considerado o melhor filme latino-americano. “Guerra de Algodão”, seu terceiro filme, estreou no Festival Internacional de Cinema de Montreal, além de ser exibido no LA Film Festival, CineKid Film Festival, Stockholm International Film Festival, Atlanta Film Festival e Cine Las Américas International Film Festival. Atualmente, Cláudio trabalha na pós produção do longa A Mensageira, onde assina direção e roteiro.